Sabemos que o Brasil está discutindo e buscando regulamentação em torno do uso medicinal da Cannabis. No entanto, não acompanha a urgência pelo tratamento e a promoção do alívio do sofrimento das famílias. Muitos pacientes já tentaram tudo que a medicina farmacológica convencional oferece e encontraram nas propriedades da planta seu alívio e sua última esperança de vida. Além disso, o acesso hoje é restrito a poucos e o direito a saúde não contempla a todos. 

Relembremos o que nos atesta o artigo 196 da Constituição Federal de 1988: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal, igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”.

Bem, e qual o papel das Associações nessa questão?
Hoje somos a parte principal desse processo. Somos a própria sociedade civil organizada exercendo nossa cidadania. Buscamos informar, educar, estimular a pesquisa científica dentro das universidades, dialogar com a esfera política e a comunidade, buscar justiça, e facilitar o acesso à terapêutica com a Cannabis. Estamos aqui para lutar por um direito elementar de todos, e esse é o sentido de nossa existência. 

Quem tem dor não pode esperar!